Por matheus77845
Rio de Janeiro, Brasil - 27/04/2020 às 18:06
Tema central das discussões do ramo policial há meses, os bots vem sendo os novos protagonistas de um cenário de esvaziamento e falta de perspectiva entre boa parte das polícias. As empresas, observando o número de usuários novos cair constante e frequentemente, buscam novas alternativas para retomar o movimento e trazer os poucos novatos que ainda acessam o Habbo Hotel para dentro do mundo policial. Porém, obviamente, a alternativa dos bots vai contra o que prega a Habbo Etiqueta, "legislação" controladora do jogo. Afinal, até que ponto é justa a busca por manter-se em alta?
É de notório saber de todos os jogadores com mais de 5 anos de Habbo Hotel o decaimento constante do movimento do jogo. A cada ano que passa, a proporção entre jogadores novos chegando e antigos saindo não alcança sequer um equilíbrio: é uma balança completamente pesada para o lado das saídas. E, como a maioria também sabe, um dos poucos ramos do jogo que mantém o jogador ativo dentro do hotel é o policial, pois cria laços de responsabilidade e rotina, tornando repetida a vontade de retornar ao jogo no dia seguinte. Em uma balada, o novato entra, só vê pessoas antigas, é zoado por ser "bacon" e abandona o jogo, enquanto o ramo policial o inclui. Conclui-se: os chamados "bots indiretos" podem estar dando uma sobrevida ao jogo.
Diferentemente dos bots "indiretos", os "diretos", ou seja, aqueles colocados diretamente no quarto da empresa, não são uma forma eficiente de atrair pessoas, pois depara-se com um quarto de 75 pessoas com três das cinco recepções preenchidas por cargos altos, a desmotivação começa, e o interesse para ali. Mas, novamente, retorna-se ao questionamento: ambos são infringentes à Habbo Etiqueta, isso é certo?
Nem certo, nem errado. Explica-se: Para um arauto da Habbo Etiqueta, seguidor de todas as suas normas e defensor de seus ideais, sim, é errado. Mas para o jogador comum, o qual é representado por 99% dos jogadores, é apenas mais um dos erros. Pergunte a cada um que condena os bots se coloca moedas pelo /shop do site. Ou melhor: pergunte se nunca driblou o sistema de censura do jogo para falar um palavrão. No reino dos erros, os bots parecem ser apenas mais um deles.
Mas, para tudo há um porém. Não se pode proclamar-se defensor da Habbo Etiqueta e fazer uso dos bots, fato ocorrido em 100% das polícias que os usam ou usaram. O mito da defesa da Habbo Etiqueta é algo que nasceu com o ramo, e, mesmo que algo automático de se dizer, deveria cair em desuso, pois já não condiz mais com as práticas do ramo há muitos anos (efeito lota-lota prometendo moedas para iniciantes também não pode, viu?).
Portanto, caros amigos, escolham o seu lado, siga à risca ou aceite a nova realidade do jogo. Apenas não sejam hipócritas, seja em qualquer dos lados que estejam.
Tema central das discussões do ramo policial há meses, os bots vem sendo os novos protagonistas de um cenário de esvaziamento e falta de perspectiva entre boa parte das polícias. As empresas, observando o número de usuários novos cair constante e frequentemente, buscam novas alternativas para retomar o movimento e trazer os poucos novatos que ainda acessam o Habbo Hotel para dentro do mundo policial. Porém, obviamente, a alternativa dos bots vai contra o que prega a Habbo Etiqueta, "legislação" controladora do jogo. Afinal, até que ponto é justa a busca por manter-se em alta?
É de notório saber de todos os jogadores com mais de 5 anos de Habbo Hotel o decaimento constante do movimento do jogo. A cada ano que passa, a proporção entre jogadores novos chegando e antigos saindo não alcança sequer um equilíbrio: é uma balança completamente pesada para o lado das saídas. E, como a maioria também sabe, um dos poucos ramos do jogo que mantém o jogador ativo dentro do hotel é o policial, pois cria laços de responsabilidade e rotina, tornando repetida a vontade de retornar ao jogo no dia seguinte. Em uma balada, o novato entra, só vê pessoas antigas, é zoado por ser "bacon" e abandona o jogo, enquanto o ramo policial o inclui. Conclui-se: os chamados "bots indiretos" podem estar dando uma sobrevida ao jogo.
Diferentemente dos bots "indiretos", os "diretos", ou seja, aqueles colocados diretamente no quarto da empresa, não são uma forma eficiente de atrair pessoas, pois depara-se com um quarto de 75 pessoas com três das cinco recepções preenchidas por cargos altos, a desmotivação começa, e o interesse para ali. Mas, novamente, retorna-se ao questionamento: ambos são infringentes à Habbo Etiqueta, isso é certo?
Nem certo, nem errado. Explica-se: Para um arauto da Habbo Etiqueta, seguidor de todas as suas normas e defensor de seus ideais, sim, é errado. Mas para o jogador comum, o qual é representado por 99% dos jogadores, é apenas mais um dos erros. Pergunte a cada um que condena os bots se coloca moedas pelo /shop do site. Ou melhor: pergunte se nunca driblou o sistema de censura do jogo para falar um palavrão. No reino dos erros, os bots parecem ser apenas mais um deles.
Mas, para tudo há um porém. Não se pode proclamar-se defensor da Habbo Etiqueta e fazer uso dos bots, fato ocorrido em 100% das polícias que os usam ou usaram. O mito da defesa da Habbo Etiqueta é algo que nasceu com o ramo, e, mesmo que algo automático de se dizer, deveria cair em desuso, pois já não condiz mais com as práticas do ramo há muitos anos (efeito lota-lota prometendo moedas para iniciantes também não pode, viu?).
Portanto, caros amigos, escolham o seu lado, siga à risca ou aceite a nova realidade do jogo. Apenas não sejam hipócritas, seja em qualquer dos lados que estejam.